segunda-feira, 1 de junho de 2009

Dezembro de 1968


No dia 3 de dezembro, em horário nobre de uma terça-feira, a NBC-TV levou ao ar o tão esperado Special. Priscilla conta que durante o show todo Elvis esteve muito tenso e silencioso mas assim que os telefonemas começaram, todos compreenderam que ele conquistara um novo triunfo.O show foi sucesso de público e crítica e trouxe Elvis de volta ao seu lugar. O show foi assistido por mais de 54 mil pessoas nos Estados Unidos. Jornais e revistas elogiaram. O crítico da Eye escreveu: "É um milagre ver um homem perdido reencontrar o caminho de volta. Elvis cantou com o ímpeto que as pessoas esperam dos astros de rock'n'roll. Movimentou seu corpo com um empenho tão natural que deve ter deixado Jim Morrison verde de inveja. Não importa que a maioria das músicas apresentadas tenha mais de dez anos, pois Elvis as interpretou como se tivessem sido feitas ontem". O Record World manifestou-se: "Não foi o velho Elvis, comercializando-se na nostalgia dos seus antigos rocks e na ridícula censura de Ed Sullivan, mas sim uma apresentação atual, viril, cheia de humor, vibrante e com a agitação dos nossos dias". Outro crítico completou: "A energia que Elvis liberou em 'I'm the king of the jungle/they call me Tiger Man', foi uma volta sobrenatural aos tempos da Sun Records". E os leitores do New Musical Express, publicação inglesa dedicada à pop music, elegeram-no o "Cantor Número Um do Ano." Elvis estava de volta. A RCA lançou o LP em seguida e este ultrapassou também a marca do milhão de dólares.
Enquanto isso, Elvis decorava Graceland para o Natal. O Reveillon foi comemorado mais uma vez no Thunderbird Lounge, a festa mais famosa da cidade. O aluguel do salão era de U$3.000,00.

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