quinta-feira, 28 de maio de 2009

1964 - Elvis em busca de espiritualidade

Ainda em abril Larry Geller foi contratado para substituir o cabeleireiro de Elvis, Sal Orfice. A amizade entre Elvis e Larry não só mudaria Elvis como causaria tensão, ciúmes e medo no grupo, inclusive por parte de Priscilla. Segundo alguns, a presença de Geller ajudou muito a melhorar a depressão que Elvis vinha sentindo naquela época. Mas segundo outros, Geller só teria prejudicado a situação. A amizade entre os dois foi certamente muito forte pois estava baseada nos estudos espiritualistas pelos quais ambos se interessavam. Segundo Geller, Elvis nunca explodia emocionalmente com ele e sua mudança de comportamento no geral incomodava as pessoas do circulo de amigos. Coronel Parker nunca gostou de Geller pois achava que ele tinha muito poder sobre Elvis. Na verdade, Geller nunca controlou Elvis apenas permitiu que ele se aprofundasse mais em sua busca espiritual. Na época em que tudo isso aconteceu estudos sobre espiritualidade eram considerados "estranhos". Elvis nunca pôde compartilhar suas idéias e estudos com ninguém exatamente por isso. Além disso, o modo de vida de Geller faziam com que o grupo de Elvis não aceitassem Geller. Segundo Joe Esposito, Geller tinha romances extraconjugais e fazia uso de drogas exatamente como eles.
Mas na verdade, nada conseguia ajudar Elvis, sua busca mostrou-se frustrade e a sua desilusão com os filmes era tão grande que a depressão passou a fazer parte de seus problemas. Segundo Priscilla, era impossível ajudá-lo e eventualmente ele passou a tomar antidepressivos. O Coronel Parker queria informações sobre o estado psicológico de Elvis a todo momento, principalmente após sua amizade tão temida com Larry Geller. Tudo isso colocou muita pressão em Joe Esposito que era quem mantinha o contato entre Elvis e o Coronel.

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